Descubra a Verdade por Trás do Reconhecimento do Candomblé pelo CNS:

Você já se deparou com a afirmação de que o Conselho Nacional de Saúde (CNS) reconhece o Candomblé? É possível que essa informação tenha despertado sua curiosidade e até gerado questionamentos sobre o que isso realmente significa. Mas será que essa afirmação é verdadeira CNS reconhece candomblé ? Ou será mais um caso de desinformação propagada nas redes sociais?

Neste artigo, convidamos você a embarcar em uma jornada de conhecimento para desvendar os mistérios por trás dessa questão. Vamos explorar o contexto histórico, entender o que realmente foi discutido nas conferências de saúde e esclarecer o verdadeiro significado do reconhecimento do Candomblé pelo CNS.

Prepare-se para uma leitura esclarecedora, repleta de informações fundamentadas e análises precisas. Vamos desmistificar essa questão e oferecer uma visão clara e objetiva sobre o papel do Candomblé na saúde pública brasileira.

Se você está interessado em compreender melhor as relações entre cultura, saúde e política, este artigo é para você. Acompanhe-nos nesta jornada e descubra a verdade por trás do reconhecimento do Candomblé pelo CNS. 

CNS Reconhece Candomblé?

O reconhecimento do Candomblé pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) é frequentemente mal interpretado e disseminado de forma equivocada em algumas publicações nas redes sociais. Essas informações distorcidas que CNS reconhece candomblé sugerem que os terreiros de matriz africana foram integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS), o que não corresponde à realidade.

A fonte dessa desinformação muitas vezes está associada a uma interpretação inadequada da Resolução nº 715, de 20 de julho de 2023, do CNS. Essa resolução, na verdade, lista uma série de orientações estratégicas que têm caráter de proposta para subsidiar o Ministério da Saúde na formulação de políticas públicas. Tais propostas ainda precisam passar por análise e apreciação.

A Resolução nº 715 resultou de um amplo processo de debate durante a 17ª edição da Conferência Nacional de Saúde, realizada entre os dias 2 e 5 de julho de 2023, em Brasília. Este evento contou com a participação de milhões de pessoas e teve contribuições de conferências estaduais, conferências livres nacionais e delegações de diversos segmentos da sociedade.

Entre as discussões da conferência, houve avaliação sobre o reconhecimento das manifestações da cultura popular dos povos tradicionais de matriz africana e a importância de seus espaços, como os terreiros, como locais de cura. No entanto, é fundamental destacar que as orientações da resolução não possuem poder normativo. Ou seja, sua implementação depende da gestão de saúde em cada esfera governamental, respeitando o pacto federativo na gestão do SUS.

A resolução da conferência enfatiza o papel dos terreiros das religiões de matriz africana não apenas como espaços de assistência à saúde, mas também como agentes no combate ao racismo e à intolerância religiosa. No entanto, é importante ressaltar que essa resolução não significa uma integração direta dos terreiros ao SUS, mas sim uma valorização e reconhecimento de sua importância cultural e social.

O Ministério da Saúde, por sua vez, trabalha para garantir o cumprimento dos princípios da equidade, integralidade e universalidade no SUS, respeitando as especificidades da população e das diferentes culturas do país. Portanto, é importante esclarecer que o reconhecimento do Candomblé pelo CNS não se traduz em uma integração direta dos terreiros ao sistema de saúde pública, mas sim em um reconhecimento de sua relevância cultural e social.

CNS não incluiu candomblé como tratamento no SUS

Nos últimos tempos, tem circulado nas redes sociais uma informação equivocada sobre CNS reconhece candomblé como tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). É importante esclarecer que essa afirmação não corresponde à realidade e carece de fundamentação.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) é uma instância colegiada que tem como objetivo principal formular e avaliar políticas públicas de saúde, com a participação da sociedade civil. Recentemente, algumas postagens nas redes sociais sugeriram que o CNS teria incluído o candomblé como tratamento no SUS, citando uma resolução específica.

É importante esclarecer que o documento mencionado não confere ao candomblé o status de tratamento médico no SUS. Trata-se de uma interpretação equivocada de uma resolução do CNS, que na verdade lista orientações estratégicas para subsidiar o Ministério da Saúde na formulação de políticas públicas de saúde.

Essas orientações foram resultado de debates realizados durante a Conferência Nacional de Saúde, um espaço democrático que reúne milhões de pessoas para discutir e propor diretrizes para o sistema de saúde do país. Entre as propostas apresentadas, há menções à importância das manifestações culturais, como o candomblé, na promoção da saúde e no combate ao racismo e à intolerância religiosa.

É fundamental compreender que essas orientações não têm poder de norma e não implicam automaticamente na inclusão do candomblé como tratamento no SUS. Cabe aos órgãos responsáveis pela gestão da saúde pública avaliar e adotar essas propostas, respeitando o pacto federativo e os princípios do SUS.

É importante desmistificar essa informação e compreender que o reconhecimento do candomblé como prática cultural não significa sua inclusão como tratamento médico no SUS. O respeito à diversidade religiosa e cultural é fundamental, mas é preciso distinguir entre práticas religiosas e políticas de saúde pública. 

Como surgiu esse assunto que o SUS incluiria o candomblé como tratamento de saude no brasil?

O surgimento desse assunto está ligado a interpretações equivocadas e desinformação que circulam principalmente nas redes sociais sobre CNS reconhece candomblé . Muitas vezes, informações distorcidas ou incompletas são compartilhadas sem uma análise crítica adequada, levando à propagação de boatos e equívocos.

No caso específico do suposto reconhecimento do candomblé como tratamento de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a origem pode estar relacionada a uma resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Essa resolução lista orientações estratégicas para subsidiar o Ministério da Saúde na formulação de políticas públicas de saúde, e entre essas orientações, há menções à importância das manifestações culturais, como o candomblé, na promoção da saúde.

Essa menção à importância do candomblé como expressão cultural e sua relação com a saúde pública foi interpretada erroneamente por algumas pessoas como um reconhecimento do candomblé como tratamento médico no SUS.

Essa interpretação incorreta pode ter sido amplificada por meio das redes sociais, onde informações muitas vezes são compartilhadas sem verificação adequada de sua veracidade.

Sempre é bom checar a veracidade das informações antes de compartilhá-las e de procurar fontes confiáveis (Site GOV) e especializadas para obter esclarecimentos sobre temas complexos como políticas de saúde pública.

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Última atualização: 11 de outubro de 2024