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Ponto de Marinheiro
Eu não sou daqui
Marinheiro sou
Eu não tenho amor
Marinheiro sou
Eu sou da Bahia
Marinheiro sou
De São Salvador
Marinheiro marinheiro
Marinheiro sou
Quem te ensinou a nadar?
Marinheiro sou
Ou foi o tombo do navio
Marinheiro sou
Ou foi o balanço do mar
Marinheiro sou
Lá vem lá vem
Marinheiro sou
Ele vem faceiro
Marinheiro sou
Todo de branco
Marinheiro sou
Com seu bonezinho
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Marinheiro
Este ponto é uma evocação ao marinheiro, uma figura emblemática associada ao mar e à vida naval. Ele expressa uma identificação com a profissão de marinheiro e a conexão com o ambiente marítimo, destacando elementos característicos dessa atividade.
Os versos enfatizam a origem do marinheiro, indicando que ele não pertence ao lugar onde está, mas sim ao mar. A repetição da frase “Marinheiro sou” reforça essa identidade e pertencimento à vida marítima. Além disso, o ponto menciona a Bahia e São Salvador, fazendo referência à influência cultural e geográfica desse estado brasileiro na prática da Umbanda.
A pergunta “Quem te ensinou a nadar?” sugere uma reflexão sobre a habilidade do marinheiro em navegar e se movimentar no mar, enfatizando a destreza e experiência adquiridas nesse ambiente. As estrofes subsequentes exploram possíveis origens dessa habilidade, seja através do aprendizado com outros marinheiros ou pela vivência dos desafios e perigos enfrentados no mar.
A descrição física do marinheiro, vestindo branco e com um boné característico, adiciona detalhes visuais à imagem evocada pelo ponto. Essa imagem tradicional do marinheiro, vestido com trajes brancos e um boné de marinheiro, evoca a ideia de pureza, proteção espiritual e conexão com as divindades relacionadas ao mar na Umbanda.
O ponto celebra a figura do marinheiro como um símbolo de coragem, habilidade e conexão com o divino, além de ressaltar a importância do mar como fonte de inspiração e proteção espiritual na prática religiosa da Umbanda.