Ponto de Xangô Amarra Os Inimigos e Dá Um Nó
Estão queimando velas
Para me derrubar
Eu já fiquei doente, meu pai
Sem poder andar
Mas hoje estou aqui
Que é pra saudar Xangô
E vira essa macumba
No peito de quem mandou
Xangô, meu pai
Amarra os inimigo e dá um nó
Xangô, meu pai
Amarra na pontinha do cipó
Ponto de Xangô Amarra Os Inimigos e Dá Um Nó
Esse ponto é uma invocação à proteção e à justiça do Orixá Xangô, um dos mais reverenciados na religião afro-brasileira. A letra fala sobre a adversidade enfrentada pelo devoto, que foi alvo de feitiçarias e malefícios lançados por inimigos. No entanto, apesar das tentativas de prejudicá-lo, o devoto expressa sua gratidão por estar presente e saudar Xangô, confiante na capacidade do Orixá de protegê-lo e desfazer os ataques direcionados a ele.
A menção à doença e à impossibilidade de andar sugere o sofrimento físico e emocional experimentado pelo devoto, que encontrou na fé em Xangô uma fonte de esperança e cura. A referência ao ato de “queimar velas” simboliza a prática religiosa de buscar auxílio espiritual e proteção divina contra influências negativas.
A segunda parte do ponto enfatiza a habilidade de Xangô em amarrar e neutralizar os inimigos, representando a ideia de justiça divina e de proteção contra injustiças. A expressão “amarra os inimigos e dá um nó” é uma metáfora para impedir que os malefícios lançados pelos adversários atinjam o devoto, demonstrando a força e o poder do Orixá Xangô em proteger seus filhos e fazer valer a justiça divina.
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