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Eu vi mamãe Oxum
Cantando na cachoeira
Dançando toda faceira
Tão linda como ela faz
E quando ela canta
Xangô senta na pedreira
Oxossi lá na ribeira
Nem vento não venta mais
Aie ! ieo !
Minha mãe
Aie ! ieo !
Mamãe Oxum
Aie ! ieo !
Moça bonita, demais !
Canta Oxum
Alivia meu coração
Me tira da solidão
Me traz paz
Esse ponto de louvação é uma reverência à orixá Oxum, a deusa das águas doces, do amor e da beleza. A letra descreve Oxum em seu ambiente natural, a cachoeira, onde ela canta e dança com leveza e graça. A imagem de Oxum dançando “toda faceira” evoca a suavidade e o encanto associados à sua figura, enquanto sua presença tem o poder de apaziguar até os elementos da natureza, como quando o vento para de soprar.
O ponto também menciona Xangô e Oxóssi, orixás que têm uma relação com Oxum, reconhecendo a harmonia entre as divindades. Xangô, o orixá da justiça, senta-se na pedreira, enquanto Oxóssi, o orixá da caça, está à beira do rio, em um cenário que transmite equilíbrio e serenidade.
A súplica contida no ponto, pedindo que Oxum cante para aliviar o coração e trazer paz, reflete a crença de que ela tem o poder de curar e confortar os que sofrem, afastando a solidão e trazendo harmonia para aqueles que a louvam. Oxum é retratada como uma “moça bonita”, símbolo de beleza, amor e proteção.